HISTÓRIAS DA MÚSICA BRASILEIRA – SERTANEJA “BEIJINHO DOCE”
“Que beijinho doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém...”
É uma composição de Nhô Pai – artista natural da cidade de Paraguaçu Paulista (SP), onde nasceu em 1912 com o nome de João Alves dos Santos. Nas décadas de 1940 e 50, fez sucesso como compositor e também como cantor.
“Beijinho doce” foi gravada pela primeira vez em 1945, no dueto formado por Lourdes e Maria de Jesus Castro, as Irmãs Castro, (sucesso da Rádio Clube de Bauru desde o fim da década de 1930). Beijinho Doce, foi lançada em agosto daquele ano, pela Continental. A mesma gravadora também pôs no mercado a primeira regravação da música, em setembro de 1950, na interpretação do cantor sorocabano Sólon Sales.
Nesse mesmo ano, “Beijinho doce” teve o ponto alto de seu sucesso ao ser incluída no repertório do longa-metragem “Aviso aos navegantes”, comédia musical da Atlântida estrelada por Oscarito e Grande Otelo. A composição de Nhô Pai foi uma das três músicas do repertório interpretadas por Adelaide Chiozzo (na voz e no acordeom) em dueto com a atriz Eliana, que se acompanha ao violão .
Regravada também num 78 rotações do organista André Penazzi (1952), “Beijinho doce” seguiu sua trajetória de sucesso no formato de 33 rotações, relançada por duplas famosas do universo sertanejo, como Tonico e Tinoco (1964) e as Irmãs Galvão (1981).
a música voltou à cena com a novela “A favorita”, criação de João Emanuel Carneiro produzida e exibida pela TV Globo: na trama, a obra-prima de Nhô Pai era o principal sucesso do tempo que as personagens principais da história, as inimigas Flora (vivida pela atriz Patrícia Pilar) e Donatela (Cláudia Raia) formavam uma dupla sertaneja .
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