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"LUAR DO SERTÃO"
Música
Publicado em 07/08/2024
HISTÓRIAS DA MÚSICA BRASILEIRA - SERTANEJA
"LUAR DO SERTÃO"
Uma das mais conhecidas músicas do cancioneiro brasileiro, Luar do Sertão tem sua primeira gravação por Eduardo das Neves (1874-1919), em disco da Odeon lançado em 1914, catalogado como toada sertaneja. Na esteira da música chamada “caipira” ou “sertaneja” – fusão de ritmos e gêneros do interior do país, tais como modas, toadas, cateretês e emboladas
Não há, oh gente
Oh não,
Luar como esse
Do Sertão.
Luar do Sertão é uma toada brasileira de grande popularidade. Seus versos simples e ingênuos elogiam a vida no sertão, especialmente o luar. Foi originalmente um "coco" sob o título "Engenho de Humaitá". Catulo da Paixão Cearense defendeu em toda a sua vida que era seu autor único, mas hoje em dia se dá crédito da melodia a João Pernambuco (1883-1947). É uma das músicas brasileiras mais gravadas de todos os tempos.
Homem simples, sequer alfabetizado, João Pernambuco, a certa altura de sua vida, queixava-se de ter sido vítima de plágio, por parte de Catulo, quanto à autoria desta modinha. Segundo Mozart Bicalho, Catulo "disse uma vez que o Luar do sertão era uma melodia nortista, mais ou menos pertencente ao domínio folclórico".
Leandro Carvalho, estudioso da obra de João Pernambuco e organizador do CD João Pernambuco - O Poeta do Violão (1997), declarou: "Por onde João andava, Catulo estava atrás, anotando tudo; foi o que aconteceu com Luar do Sertão: Catulo ouviu, mudou a letra e disse que era sua".
Luar do Sertão é uma das canções mais regravadas na história da música popular brasileira de todas as gerações. Eduardo das Neves (1874-1919), em disco da Odeon lançado em 1914, catalogado como toada sertaneja. Recebe versões de Orlando Silva (1915-1978), Vicente Celestino, (1894 - 1968), Luiz Gonzaga (1912-1989), Inezita Barroso (1925-2015), Maria Bethânia (1946), Elba Ramalho (1951), Elomar (1937), Xangai (1948), Chitãozinho e Xororó, Baden Powell (1937-2000), Caetano Veloso (1942), Jair Rodrigues (1939-2014), Milton Nascimento (1942), Roberto Côrrea (1957), Eliete Negreiros (1951). No funeral de Catulo, ela é entoada por milhares de pessoas.
fonte:
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